SANGUE DE MOSCA
Cinco corpos jovens e sem nome habitam as margens de um espaço cênico. Seus corpos trazem marcas de cansaço e esforço – seja pela convulsão exagerada dos membros, pela repetição mecânica dos movimentos ou pelo sustentar de posições difíceis – quiçá impossíveis, não fosse o fato de que estão ali diante da plateia que já se mescla a eles. Alguns elementos os tornam reconhecíveis: são negros, brancos, gordos, magros, homens, mulheres, carregam uma urgência de comunicação que logo terá vazão à medida que começarem a interagir – circulando, triangulando, construindo e desconstruindo as distâncias entre eles – e vomitando seus atos de fala.
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