Comemorando 17 anos em cartaz, Elisa Lucinda reestreia o monólogo Parem de falar mal da rotina dia 21 de novembro no Teatro João Caetano
A peça une histórias vividas e ouvidas por Elisa, como observadora do cotidiano, além de poemas retirados de três dos seus livros: O semelhante (1995), Eu te amo e suas estreias (1999) e A fúria da beleza (2006).
Em comemoração aos 17 anos em cartaz e com milhões de espectadores, o espetáculo Parem de falar mal da rotina reestreia no Teatro João Caetano, centro do Rio, dia 21 de novembro.
Com o apoio institucional do Governo do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro, o monólogo apresentado pela poetisa, jornalista e escritora capixaba Elisa Lucinda, em tom de conversa informal, traz 56 personagens expressando os sentimentos mais simples do cotidiano. A atriz mistura o amor, a dor, o óbvio, com as histórias vividas e ouvidas por ela, além de poemas retirados de três dos seus livros: O semelhante (1995), Eu te amo e suas estreias (1999) e A fúria da beleza (2006).
O espetáculo interativo propõe uma divertida reflexão e utiliza versos e conversas despojadas sobre a rotina, uma espécie de espelho capaz de projetar mil possibilidades, provocando verdadeiras transformações nas relações humanas.
“A peça nasceu das inúmeras lições que a natureza nos ensina todo dia. A grande lição é a capacidade de estreia que faz tudo na natureza acontecer de forma espetacular, di-a-ri-a-men-te: o nascer do sol, o pôr do mesmo sol, o céu, a chuva, as estrelas, os ventos e as tardes. A natureza ensina a toda gente, mas, às vezes, alunos distraídos que somos, não vemos o lindo óbvio que ela nos oferece e as dicas que ela pode nos dar na condução do nosso cotidiano”, diz a atriz.
“Diretora de si mesma, Elisa Lucinda dá voz a temas cotidianos como amor, cuidados com a família e stress no trabalho. Seu carisma e astral em cena contornam a pegada autoajuda do texto.” Dirceu Alver Jr. – Crítico teatral da Veja São Paulo.
A plateia é conduzida a perceber que “a rotina” é uma ideia fictícia, e que os sujeitos têm em si o poder da mudança, como protagonistas das suas próprias vidas. Nesses 17 anos, a peça já realizou temporadas em várias cidades brasileiras e na Europa.
Elisa Lucinda – É atriz, poeta, jornalista, professora, cantora e uma das autoras que mais vendem no Brasil. Seus livros percorrem o país sendo lidos, interpretados, encenados, enquanto seu nome figura dando títulos a bibliotecas e outros espaços de leitura. Elisa possui dezessete livros publicados. A Coleção de livros infanto-juvenis Amigo Oculto rendeu, em 2002, o Prêmio Altamente Recomendável (FNLIJ) por A menina transparente. Versos de Liberdade, que ensina a palavra poética aos jovens que cumprem medidas, é um dos projetos que a sua instituição Casa Poema desenvolve, entre cursos de Poesia Falada para todos. Seu primeiro romance Fernando Pessoa, O Cavaleiro de Nada, uma autobiografia do poeta, foi finalista no Prêmio São Paulo de Literatura 2015. Em maio deste ano, Elisa lançou o Livro do avesso, o pensamento de Edite pela editora Malê.

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