PANDORA, uma criação das atrizes Jaqueline Roversi e Jordana Korich, com direção e supervisão dramatúrgica de Leona Cavalli que está em cartaz na na Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sergio Cardoso, em São Paulo, depois de quatro bem sucedidas temporadas no Rio com indicação ao Shell em melhor iluminação por Aurelio De Simoni.
A peça nasceu de uma pesquisa de três anos das atrizes sobre as mitologias que constituem o arquétipo feminino e de suas distorções ao longo dos séculos, que resultaram na imagem da mulher como conhecemos hoje em dia.
As atrizes buscaram ainda referências históricas, desde as antigas sociedades pré-patriarcais, pesquisando as relações do meio social com o feminino nas tradições de diversas culturas – indígenas brasileiras e nativas Americanas, hindu, egípcia, persa, grega, africana, celta, chinesa, asiática, hebraica. Um estudo sobre como as civilizações e sociedades representavam a mulher, os lugares que ela ocupou nas diferentes eras e o resultado disso nos tempos atuais.
A investigação resultou numa história contemporânea de duas irmãs que se reencontram: uma envolvida com a arte, a pesquisa dos arquétipos femininos e a ancestralidade; a outra, uma mulher prática e independente, que através do trabalho conquistou espaço e respeito num universo tipicamente masculino. O lugar de interseção entre as duas é a família e a memória.
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