RESENHA da REDE
por Patricia Lopes
Espetáculo forte e conciso.
Denso, daqueles dramas que não agradam muito os não admiradores do gênero.
Um texto que desmistifica Frida e a torna comum, como outra mulher de Tehuana. Ela ama, ela luta por ideais políticos, ela é vaidosa, ela é real. Frida sendo Frida, assim defino este trabalho da atriz Rose Germano.
Ela se entrega ao papel de corpo e alma, literalmente!
Como um degrade ela vai se transformando na sua personagem, e no final visualmente assemelha-se a Kahlo. Muito belo o momento.
A vida dessa mexicana tão amiga das cores foi fatigante. Muito!
E o texto nos presenteia com essa “história de horror”, que também não exclui o amor. Impossivel falar em Frida e não mencionar Rivera. Ela mesmo dizia que em sua vida houveram dois grandes acidentes, o do ônibus aos dezoito e Diego.
Falando em amiga das cores, impossivel também esquecer as cores do figurino, tudo delicadamente construido.
Não esquecerem do colar ortopédico que Frida utilizou após o acidente que sofreu.
Tudo tão Kahlo, tão Frida…
A iluminação é a alma da atriz, a completa, dá a peça fotografias que ficarão guardadas em nossa memória.
O cenário não é arrebatador, mas significante. Para quem conhece a história saberá entender.
Penso que assistir essa peça vale muito, Frida foi uma importante feminista, tem obra de arte no Louvre, conheceu Pablo Picasso e Wassily Kandinsky.
Frida Kahlo é conhecida internacionalmente.
Vale a pena aprender sobre a mulher mais importante do México.
Também vale lembrar que em alguns momentos temos um músico que nos encanta com uma cadência de melodias bem harmonizadas ao espetáculo, lindo!
Não percam!
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