Espetáculo de dança Cosmogonia Africana – A Visão de Mundo do Povo Iorubá entra em cartaz no Teatro Municipal Carlos Gomes
O trabalho desenvolvido pelo grupo Tambor de Cumba apresenta a versão africana para o mito da criação do universo entre os dias 5 e 14 de julho
Como surgiu o universo? O espetáculo de dança Cosmogonia Africana – A Visão de Mundo do Povo Iorubá propõe contar para o público o mito da criação do mundo, a partir das tradições culturais dos africanos iorubás. Dirigido pela bailarina e professora Aninha Catão, o trabalho segue em turnê e entra em cartaz, entre os dias 5 e 14 de julho, no Teatro Municipal Carlos Gomes.
Por compreender a cultura afro-brasileira como também ferramenta de educação e resgate da identidade da população negra do país, Aninha Catão elaborou este projeto com a finalidade de evidenciar os impactos da diáspora africana, no Brasil. Dessa forma, ao lado do seu grupo artístico, o Tambor de Cumba, o espetáculo desperta no imaginário dos espectadores como aconteceram as primeiras formas de vida pela ótica dos iorubás.
Ao som de tambores, coreografias típicas da cultura afro-brasileira explicam o papel dos elementos da natureza, como o fogo, a terra, o ar e a água, assim como os ancestrais deste grupo africano, que o são relacionados a tais elementos – os orixás. O Cosmogonia Africana – A Visão de Mundo do Povo Iorubá é baseado no importante trabalho, homônimo à iniciativa, de Marcelo Monteiro.
“A grande importância de assistir o Cosmogonia Africana – A Visão de Mundo do Povo Iorubá é essa oportunidade de aprender sobre a história ancestral dos africanos escravizados aqui no Brasil. Esta é a chance de conhecer um pouco sobre nós mesmos, a nossa origem e a nossa cultura. Então, o espetáculo tem o papel de evidenciar a existência de um riqueza cultural magnífica, no Brasil, herdada do continente africano, em especial do povo iorubá. Este espetáculo tem alcançado o público da forma mais democrática possível, por meio da gestualidade mitológica, não apenas entretendo-o, como também informando. Também propomos a desconstrução da marginalização da cultura negra, destacando o protagonismo do negro e das suas formas de recriar a sua própria existência, com símbolos, formas e reconhecimento.” Afirma Aninha Catão.
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