Em seu novo show, ESTÓRIAS PRA QUEM (AINDA) OLHA PRO CÉU, o ator, compositor e cantor Claudio Lins aposta num tom intimista para contar estórias que ele conhece muito bem. Afinal, a maior parte do repertório é de canções compostas pelo artista para trilhas de peças musicais, novelas e cinema. No palco, o cantor aproveita seu lado ator e sutilmente encarna personagens que lhes são tão íntimos, enquanto traça um paralelo entre suas estórias e os dias atuais.
Assim, o show abre com a canção CEGUEIRA (do seu segundo álbum, “Cara”), composta a partir do livro “Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago. Como diz a letra, “Numa cidade afogada de pernas e braços…”, personagens se esbarram e trazem à tona suas diferenças e semelhanças. TÁ BOA, SANTA? (composta para o premiado documentário “Dzi Croquettes”) fala da liberdade de ser “nem dama nem valete”. Mas esse pode ser um assunto chocante para Dona Matilde, personagem de Nelson Rodrigues: uma senhora alcoviteira e preconceituosa em NÃO FOI O PRIMEIRO BEIJO (da trilha original de “O beijo no asfalto – o musical”).
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