Espetáculo: Cantos da Terra e do Mar
Informações Gerais
Inspirado na Mitologia Nagô, o espetáculo Cantos da Terra e do Mar surpreende pelo ineditismo do som eclético da linguagem dos afro-tambores usado pelo grupo Negreiros & Pandeiros. A mistura dos vários ritmos – MPB, Jongo, Maracatu, Congada e Samba – ganha arranjos arrojados fortemente marcados pela polirritmia, concebida por Carlos Negreiros, através das vozes percussivas imprimidas nos pandeiros magistralmente tocados por Pedro Lima, Marcelo Aragão e Filipe Paiva. Junta-se aos pandeiros o som de variados instrumentos de percussão e do violão. As músicas são interpretadas por Negreiros, também tocando atabaques e tambor de língua. Ainda as vocalistas Zilah Lima e Kátia Castro. Conta com a participação especial de Thiago Queiróz, conceituado saxofonista e flautista. O espetáculo é enriquecido com as participações dos talentosos bailarinos Verônica Pereira e Dicoklen Brito que atuam em pernas de pau, e interpretam danças dos orixás, maracatu, jongo e samba. Uma referência à nossa ancestralidade louvando as nossas manifestações artísticas e culturais populares.
Em 01.20h. o espetáculo apresenta um repertório de 24 músicas da maior qualidade: Mães Ancestrais, Carlos Negreiros; Puxada de Xaréu, domínio público; Noite de Temporal, Sargaço Mar, ambas de Dorival Caymmi; Deusa do Ouro, Negreiros; Cantigas de Yemanjá, Dom.Púb. Adapt. Negreiros; Cantiga de Omolú, Dom Pub. Adapt. Abigail Moura; Cantos da Terra, Ifá, Canto Negro, S.O.S. Natureza, lhos de Ver, Mara Maracatú, Negreiros; Quem Sou Eu, Negreiros e Luciano Fogaça; Tambor, Negreiros e Hilton Assunção; Pelos Caminhos do Mundo, Negreiros e Guto Goffe; Rosário de Maria e Guiomar, Darcy do Jongo; Plantei Raiz, Flávio Moreira e Zé Luiz do Império; Trenzinho Caipira, Villa Lobos e Ferreira Gullar; Expresso 2222, Gilberto Gil; Trem Sujo, Solano Trindade e Negreiros; Invisível, Salve a Raça Brasileira e Lascamão, Negreiros.
O grupo foi concebido e é dirigido por Negreiros, estudioso dos ritmos afro-brasileiros e da nossa ancestralidade. A adaptação dos toques para os pandeiros, afinados em diferentes alturas cria um universo musical inusitado, explorando uma gama de gêneros e ritmos que representam a diversidade cultural do Brasil. Juntos, produzem uma sonoridade agradável e original que transmite afro-brasilidade.
Já se apresentou em casas de espetáculos no Rio de Janeiro e em Salvador. Em todas elas sempre com um público bastante expressivo onde se constatou a grande aceitação popular tanto em relação ao repertório quanto à qualidade da execução sonora. Participou, dentro da programação em homenagem ao Dia da Consciência Negra, do especial Um Sorriso Negro, da TV Brasil, de veiculação nacional.
Carlos Negreiros: Compositor, percussionista, arranjador e cantor, é o líder e o único remanescente da Orquestra Afro Brasileira, do Maestro Abigail Moura, que voltou ao cenário depois de 40 anos. Sua musicalidade tem influência cultural afro-brasileira e indígena. Pesquisador dos ritmos brasileiros ministrou aulas de percussão no Brasil e no exterior.
Fez palestras nas Universidades de Atlanta e Washington. Participou em diversos festivais em Berlim, Praga, Viena, Liepzig, Weimar, Halle e Frankfurt. Gravou com diferentes artistas da MPB. Criou vários grupos, dentre eles, o Baticum que gravou o álbum Almost Live juntamente com o quarteto de sopro FunHorns, e o LaskaMão se apresentando no TIM Festival, Quintas no BNDES e Festival Latino Americano de Música Instrumental Seu primeiro CD, Som Mestiço, lançado pelo selo Fina Flor, alcançou bastante aceitação e é vendido até hoje.
Pedro Lima: Iniciou como percussionista em escolas de samba e blocos da região do Grande Rio. Integrou as orquestras Tio Samba e Pandemonium, com grandes nomes da MPB tais como: Nelson Sargento, Wilson Moreira, João Nogueira, Darcy do Jongo, e outros. Como professor de percussão atuou na Oficina de Pandeiro do Percpan 2000, em Salvador, e no International Workshop Festival de Londres. Atuou, ainda, como professor de percussão da Escola Estadual Anne Sullivan.
Foi monitor de percussão no projeto Batucadas Brasileiras, sob a supervisão de Carlos Negreiros. Ministrou diversos workshops de percussão em Londres e Normandy, na França. Em atividades carnavalescas, destaca sua atuação juntamente com Seu David do Pandeiro, da Velha Guarda da Portela, como fundador do bloco É do Pandeiro, onde hoje é mestre de Pandeiria, é integrante da Bateria da Escola de Samba da Mangueira. Participou dos seguintes CDs: Cartografia Musical Brasileira/Itaú Cultural; Laskamão a Música Brasileira entre 1830-1910, dentre muitos outros.
Marcelo Aragão: O violão foi o seu primeiro instrumento. Começou a aprender aos treze anos de idade. Tocou baixo e guitarra elétrica em bandas de rock. É graduado em Licenciatura em Música pela UNIRIO, atuando em peças de teatro como a Rádio T.Atral, Ópera Caipira. Fez direção musical do grupo Baú de Histórias. A partir de 2003 começou a aprender pandeiro e desde então participa das apresentações do bloco É do Pandeiro! tocando ao lado de Carlos Malta, Seu David do Pandeiro, Nelson Sargento, Simone Lial, entre outros.
Tocou com Djambo Trio, uma fusão da música brasileira com africana; no Batucadas Brasileiras/Orquestra de Percussão Robertinho Silva, e na peça Viva Suassuna, trabalho interdisciplinar com Artes Cênicas, Música e Artes Visuais. Deu aulas de pandeiro no Centro de Bateria e Percussão Maracatu Brasil. Como violonista acompanhou Messias do Santos em diversos shows e participou da gravação do CD Mestre Messias / Retrato de um Violeiro e do curta metragem Messias dos Santos / Delicadamente Nobre. É professor de música das prefeituras do Rio de Janeiro e da rede FAETEC.
Filipe Paiva: Iniciou seus estudos de percussão com o baterista e percussionista, José Thomas, o Coroa. Estudou percussão árabe com músicos libaneses e foi percussionista do grupo de dança árabe Yahliw e do grupo de música árabe Nômade, com o qual gravou, em 2002, o CD instrumental Cairo. Atualmente é percussionista do grupo É do Pandeiro, além de formar o Duo de Pandeiro e Violão com Ricardo Mirapalheta.
Estudou dança com o mestre Jaime Arôxa, yoga com o mestre Luis Estellita Lins e tai chi chuan com o mestre Márcio Lacerda. Foi professor de música, dança e yoga no curso de teatro organizado por João Falcão. Estudou pandeiro com os mestres Pedro Lima e Marcos Suzano. É professor de pandeiro junto ao bloco É do Pandeiro, onde reúne em suas aulas a sua experiência em dança, yoga, Tai Chi Chuan e Física. É professor do Colégio Pedro II onde desenvolve trabalhos sobre a Física do Pandeiro.
Ficha Técnica:
Realização: Singra Produções
Músicos:
Carlos Negreiros – canto e percussão
Pedro Lima – pandeiro líder, pandeiro grave, voz e performance
Filipe Paiva – pandeiro médio, voz e performance
Marcelo Aragão – pandeiro agudo e violão
Thiago Queiróz – saxofone e flauta: PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
Vocalistas: Zilah Lima e Kátia Castro
Dançarinos:
Veronica Pereira Gomes –danças em saudação a Yemanjá, jongo e maracatu
Dicoklen Brito – performance em pernas de pau, dança em saudação a Omolu, jongo e maracatu
Carlos Santo – performance em pernas de pau, dança no jongo e maracatu
Equipe:
Carlos Negreiros: concepção, roteiro e direção
Cély Leal: produção executiva e direção de cena
Ayala Rosana: produção
Criação Coletiva: concepção cenográfica
Thiago L. Silva: projeção de imagens
Pedro Lima: plano de iluminação
Carlos Dantas: operador de om
Fernando Camacho: operador de luz
Tânia Dias: figurinos
Mais informações:
https://www.facebook.com/search/top/?q=quase%20tudo%20pandeir
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