O Cavaleiro Amarelo

RELEASE
“O CAVALEIRO AMARELO”

Criada em 2010, a Multifoco Companhia de Teatro em seu processo de pesquisa investiga, como meio de comunicar os seus pensamentos artísticos, a utilização das múltiplas linguagens cênicas, tais como a acrobacia e a dança contemporânea. Dedicada desde 2013 a obra do romeno Matéi Visniec, uma pesquisa que resultou nos espetáculos: Crônicas para uma cidade ou um amanhecer abortado (2015); A palavra progresso na boca da minha mãe soava terrivelmente falsa (2018); Migraaaantes ou tem gente demais nessa merda de barco (2018), além de outros trabalhos que tem por referência a obra do dramaturgo, entre cenas curtas, performances e instalações. A companhia aposta no intercâmbio e parcerias com diversos artistas, hoje conta com Bárbara Abi-Rihan, Camila Zampier, Diogo Nunes, Dyogo Botelho, Erick Tuller, Fábio Lacerda, Palu Felipe, Ricardo Rocha, Vinicius Mousinho, Viviane Pereira e Zéza, e com os parceiros Alice Cruz, Daniel Debortoli, Luan Vieira, Nívea Faso e Vitória Studart.

O Cavaleiro Amarelo, de Felipe Pedrini, é o novo espetáculo da companhia e nos trouxe a chance de investigar uma nova dramaturgia brasileira, através do Edital Novos Talentos promovido pelo Firjan/SESI Cultural. O espetáculo é composto de cenas alegóricas capazes de lançar luz para a epidemia de HIV em meados da década de 1980. Um debate que se trava em quadros e explicitam a relação que a sociedade e os dispositivos institucionais têm com soropositivos até os dias de hoje. Além disso, o espetáculo, tendo por referência a acrobacia e a dança contemporânea, é construído a partir da forte inspiração nos movimentos de contracultura ocorridos em Nova York, a partir do Stonewall.

SINOPSE
Nos séculos XX e XXI, o vírus HIV e a AIDS trouxeram novas tensões para as relações sociais, amorosa, sexuais e até políticas. Pequenas histórias se cruzam em vários planos, que misturam realidade e delírio. Uma mulher em um consultório médico descobre que está grávida; um adolescente vive sua sexualidade de forma asséptica; um homossexual não consegue fazer uma doação de sangue; uma ONG tenta lidar com novas questões que surgem; um casal enfrenta problemas de relacionamento. São sujeitos do seu tempo que expõem a virulência de uma sociedade contemporânea que caminha aos trancos e barrancos. Um tabu que não se enfrenta.

DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS

FICHA TÉCNICA
Elenco: Camila Zampier, Diogo Nunes, Erick Tuller, Vinicius Mousinho, Viviane Pereira, Zéza e Dyogo Botelho (stand in)
Texto: Felipe Pedrini
Direção e Iluminação: Ricardo Rocha
Assistência de Direção: Bárbara Abi-Rihan
Figurinos: Alice Cruz
Cenografia: Alice Cruz e Ricardo Rocha
Direção Musical: Vinicius Mousinho
Preparação de Canto: Zéza
Direção de Movimento e Coreografias: Palu Felipe
Cenotécnico: Moisés Freire
Imagens e Edição: Daniel Debortoli (Códigos Art)
Programação Visual: Daniel Debortoli e Viviane Dias
Fotografias: Daniel Debortoli
Produção Executiva: Dyogo Botelho
Realização: Multifoco Companhia de Teatro
Patrocínio: Firjan – SESI
Parceria Cultural: Escola de Teatro Martins Penna
Parceria Institucional: Grupo Pela Vidda e Studart Produções
Apoio: Água Donna Natreza, Açaí Nuvica e Buffet Brilhante